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quarta-feira, 25 de março de 2015

CDP feito com doações fica superlotado depois de receber presos vindos de Natal/RN


Foto de Jair Gomes 

O Centro de Detenção Provisória (CDP) de Apodi, na região Oeste do Rio Grande do Norte, que passou por reforma financiada por meio de doações se encontra agora superlotado.  Isto acontece porque nesta terça-feira (24), depois de 47 dias de inauguração, esta unidade prisional recebeu 30 presos. 

A crise no sistema penitenciário do Estado foi o que motivou a Comarca de Justiça da cidade a autorizar a transferência de 30 presos da Grande Natal, o que deixou a unidade prisional com 22 detentos a mais que sua capacidade, que é de 60 pessoas.

A população de Apodi tem se manifestado por meio das redes sociais contra a transferência temendo a periculosidade dos presos que ocuparam as celas do CDP. Questiona-se o fato desta superlotação e da disponibilidade de agentes de segurança para tomar conta da carceragem, visto que, ao que parece vieram apenas os presos, nenhum Agente Penitenciário ou qualquer outro agente foi enviado juntamente com esses presos, garantindo assim maior segurança ao estabelecimento prisional e à sociedade em geral. 

Mesmo com o CDP superlotado, o diretor do CDP, Márcio Morais, explica que as condições são melhores do que em outras unidades prisionais do Rio Grande do Norte. Mas ainda segundo Márcio, há alguns problemas a se considerar, como é o caso de conseguir colchões e material de limpeza para os detentos recém chegados, uma vez que todos chegaram à unidade apenas com a roupa do corpo.

Sobre a notícia de que os presos são criminosos envolvidos nas maiores rebeliões que ocorreram semana passada o Agente Penitenciário reitera que todos vieram do CDP de Pirangi, em Natal. 

Além disso, a juíza Kátia Guedes, da Comarca da cidade, e o promotor de de Justiça, Sílvio Brito, ressaltam que a permanência dos 30 presos é provisória. "Os presos ficarão de 60 a 90 dias conforme conversado com a Secretaria de Justiça e Cidadania", pontua o promotor.

Ao que parece, de imediato não há motivos para pânico porque a situação está sob controle. 

Informações adaptadas do G1 RN

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